Ao Comentário deixado ao post: “ Não acredite Nisto” pelo sr. “Pois pois”
Olá. Mau grado o manifesto azedume do seu comentário, deixo-lhe a minha gratidão por se ter dignado comentar. Sem as opiniões de quem lê, favoráveis ou não, o blog seria era uma enorme pasmaceira.
Depois, e apesar de me acusar de brincar aos jornalistas, coisa que não pretendo ser, nem a sério nem a brincar, apesar disso, a minha escrita acabou por suscitar-lhe uma reacção, o que eu acho muito positivo. E acredite que não será desvalorizada só pelo facto de ser uma crítica cáustica em relação ao artigo em causa.
Já quanto aos conselhos que aqui me deixa, vai perdoar-me mas não pretendo aceitá-los, já que, não sei se estará lembrado, mas no tempo da outra senhora todos éramos "aconselhados" no mesmo sentido e isso é coisa que não nos passa pela cabeça, nem a si, provavelmente.
Depois, e parafraseando o Prof. Agostinho da Silva, "estão V.Exas desde já autorizados a fazer dos meus escritos o que bem entenderem, até mesmo enviá-los aos vossos inimigos para os aborrecerem com a minha escrita".
Se tivesse lido com o cuidado suficiente e alheando-se de quaisquer interesses políticos, teria percebido a intenção de, virando a escrita pelo lado do avesso, chamar à atenção para as enormes carências existentes no Concelho e na região, carências que noutros locais foram ultrapassadas sem que nela houvessem as mais diversas condições que no Concelho do Gavião existem, mas na sua maneira de apresentar as coisas, afinal a culpa parece ser de “quem gosta de criticar” e não de quem é pago por todos nós para exercer os cargos públicos para os quais são eleitos. O mesmo se aplica à clara inaptidão da classe empresarial que “passaram” pelo Concelho nas últimas gerações e que "nunca mexeram uma palha" para inverter a desertificação humana ocorrida nas últimas cinco décadas.
Para terminar permita-me desconfiar de que o incomoda o facto de haver quem tenha imaginação suficiente para, como dizia António Aleixo; "dizer verdades a rir aos que nos mentem a sério".
Bem haja.